Um «botânico» diferente
Já passava
Se não tivesse deixado de ter dores de cabeça quando passei a não comer nenhum tipo de queijo (obrigado, Dr. Oliver Sacks), passava a beber gim (a propósito de «destila», já aqui falámos de gim, e gim biológico produzido em Évora). «As qualidades terapêuticas do zimbro nunca foram segredo para as principais civilizações e, ao longo dos séculos teve sempre como objetivo a cura das doenças mais variadas: dor de cabeça (Antigo Egito), dor de dentes (Civilização Árabe), efeitos abortivos e combate à peste bubónica (Idade Média)» («Que o gin esteja convosco!», Paulo Brilhante, Expresso Diário, 8.05.2014). E mais (e mais importante): «Hoje, o gin, com mais de 50 marcas à venda em Portugal e 300 mil garrafas vendidas em 2013, tornou-se numa quase experiência de vida, com dezenas e dezenas de botânicos (os ingredientes) e águas tónicas diversas» (idem, ibidem). Do inglês botanical, pois claro.
[Texto 4523]